A maçonaria acolhe homens de todos os credos, raças e filiação religiosa.
A ordem não é uma religião e procura reunir homens que crêem em Deus e numa vida post-mortem, no pressuposto de que juntos possam trabalhar fraternalmente pelo bem da humanidade. Proclama a todos o princípio básico da existência do Criador a quem, em respeito a todas as religões, denomina Grande Arquiteto do Universo.
Este é um de nossos Landmarks, que são as normas, regras e leis máximas da Ordem, comuns a todos os Maçons.
"o homem, para ser aceito, deve acreditar em um princípio criador, independente de sua religião"
Assim nossos integrantes professam as mais diversas religiões. Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros são cristãos, adota-se a Bíblia como livro da lei. Em outra nação, o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderá ser o Alcorão, o Torá, o livro de Maomé, etc, de acordo com a religião de seus membros.
Por esses motivos, desde os seus primórdios, a maçonaria proíbe discussões sobre religião em suas reuniões, embora empregue o máximo de seus esforços para entender o fenômeno religioso universal, que bem caracteriza a história humana, numa perspectiva puramente científica, histórica, cultura e metafísica.
Analogamente, embora a Ordem empregue seus esforços para construção de uma sociedade humana cada vez mais justa, igualitária e fraterna, proíbe que em suas reuniões se discuta política partidária ou mesmo se pregue qualquer forma ilegal de pertubação das instituições e da ordem democrática e legitimamente constituidas. A maçonaria não é uma organização política, mas estimula seus membros, enquanto cidadãos, a participar dos processos políticos, sempre em defesa dos postulados proclamados pela Ordem.
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